quinta-feira, 28 de junho de 2012

EURO 2012: as traições da trave e do poste

Para a equipa portuguesa de futebol terminou o campeonato da Europa, com um resultado que para mim foi inesperado e surpreendente. Os jogadores superaram as minhas expectativas. Tudo tinha começado com 51 equipas nacionais que disputaram eliminatórias em nove grupos. Apuraram-se 14 selecções, incluindo a equipa portuguesa, a que se juntaram a Polónia e a Ucrânia como países organizadores, tendo ficado pelo caminho 35  selecções, entre as quais as que representam a Bélgica, Turquia, Roménia, Sérvia, Suiça, Áustria, Noruega, Finlândia e Hungria.
O campeonato começou a 8 de Junho e, depois de uma tangencial derrota com a Alemanha, a selecção portuguesa derrotou a Dinamarca, a Holanda e a República Checa, com os golos necessários e várias bolas na trave. Assim chegou às meias finais, o que significa que se colocou entre as quatro melhores selecções europeias, juntamente com a Espanha, a Itália e a Alemanha, enquanto as equipas da Inglaterra, França, Rússia e Suécia, por exemplo, regressaram mais cedo a casa.
O povo e em especial os emigrantes portugueses ficaram contentes e, muito a propósito, foi dito que em nenhum outro sector das nossas actividades somos tão respeitados na Europa.
Na meia-final a equipa portuguesa defrontou a Espanha e, depois de 120 minutos de jogo muito equilibrado e muito incerto quanto ao vencedor, veio a decisão por penaltis. O equilíbrio continuou até que Bruno Alves atirou à trave e a bola não entrou, enquanto, no minuto seguinte, Cesc Fabregas atirou ao poste e a bola entrou. A sorte do jogo esteve na trave e no poste. Lá longe, o jornal Hoje Macau não deixou de reparar nesse pequeno pormenor da trave e do poste que nos "atraiçoaram".

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