O jornal bretão Le
Télégramme dedica a sua edição de hoje ao encalhe do Amoco Cadiz, porventura o mais simbólico
dos grandes acidentes marítimos acontecidos com super-petroleiros ou VLCC (Very Large Crude Carrier).
O histórico naufrágio sucedeu no dia 16 de Março de 1978 na costa da Bretanha e o navio de 334 metros de comprimento e 51 metros de boca partiu-se em dois, tendo provocado o derramamento de muitas toneladas de petróleo numa mancha principal que media 16 quilómetros de largura por 72 quilómetros de comprimento, o que foi um dos maiores desastres ambientais até então ocorridos no planeta.
O histórico naufrágio sucedeu no dia 16 de Março de 1978 na costa da Bretanha e o navio de 334 metros de comprimento e 51 metros de boca partiu-se em dois, tendo provocado o derramamento de muitas toneladas de petróleo numa mancha principal que media 16 quilómetros de largura por 72 quilómetros de comprimento, o que foi um dos maiores desastres ambientais até então ocorridos no planeta.
Infelizmente para
o meio ambiente, as tragédias com petroleiros têm continuado e os desastres do Exxon Valdez em 1989 no Alasca, do Erika em 1999 na baía da Biscaia e do Prestige em 2002 nas costas da Galiza,
são apenas alguns exemplos dos desastres ambientais provocados pelos
super-petroleiros. Porém, o caso do Amoco
Cadiz continua a ser o exemplo mais clássico e mais lembrado de entre
todos. Na Bretanha e um pouco por toda a França, milhares de voluntários
mobilizaram-se durante vários meses para limpar as praias, onde foi muito
profundo o impacto ecológico dessa catástrofe sobre o litoral, a sua fauna e a sua
flora. O naufrágio do Amoco Cadiz
marcou uma enorme mudança em relação às preocupações quanto à segurança
marítima e foi um alerta para a sensibilização das autoridades e das opiniões
públicas.
“O dia mais negro”, pelo seu significado, foi oportunamente evocado pelo
Le
Télégramme quando se perfazem 40 anos sobre esse naufrágio de má memória.
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