São cada vez mais
frequentes as revistas internacionais que ilustram as suas capas com as imagens
de Donald Trump e Xi Jinping, isto é, com os presidentes dos Estados Unidos da
América e da República Popular da China, assim acontecendo com a última edição
do
L’Express. Segundo esta revista francesa, trata-se de “um duelo que faz
abalar o mundo”, tanto do ponto de vista comercial, como do ponto de vista
militar.
Muitos analistas
vêm considerando que a aproximação de Donald Trump a Vladimir Putin não é mais
do que uma tentativa de desfazer a aliança entre a Rússia e a China, com o
objectivo de enfraquecer os chineses e travar as suas ambições quanto a Taiwan
e o regresso daquela ilha à soberania de Pequim.
Nesta
perspectiva, as tensões da administração Trump com a Europa, o ostracismo aos
dirigentes da União Europeia, a guerra das tarifas, as negociações
relativamente ao futuro da Ucrânia e a vontade de anexar a Gronelândia, não
passam de faits divers, porque o
verdadeiro leitmotiv da política de
Donald Trump é mesmo afrontar a China.
Donald Trump está
no poder há apenas três meses e já ameaçou meio mundo, embora venham aumentando
as vozes que internamente contestam as suas políticas e o seu apoio aos
oligarcas americanos, num movimento em que se destaca Bernie Sanders, o senador
independente pelo estado de Vermont que já foi candidato presidencial.
Como era de
esperar, há muitos americanos, mas também muitos europeus, que rejeitam a
arrogante política externa de Donald Trump mas, lamentavelmente, os líderes
europeus e muitos comentadores televisivos não pensaram nisso.
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