O homem aparece às quintas-feiras pelas dez da noite na TVI, animando um programa de informação em que é apresentado como comentador. Procura explicar tudo e os porquês das coisas. Eleva a voz e gesticula. Insinua que priva com o poder. Que sabe o que se passa nos gabinetes. Elogia, mas às vezes deixa umas pequenas críticas para dar credibilidade ao que diz. É ele que dá notícias em primeira mão, substituindo-se aos ministros. É ele que anuncia, que diz o que vai acontecer. Nem sequer se esforça por mostrar independência ou equilíbrio. Não passa de uma imitação do modelo marcelo.
Porém, trata-se de um disfarce. O homem não é um comentador, é um impostor. Quer parecer comentador, mas não passa de um servil assessor do nosso primeiro. Antes era o Borges que anunciava, agora é o Mendes que faz o triste papel de porta-voz do governo. É a corneta do passos-gasparismo.
Depois de uma carreira política em que deu o seu contributo para o estado a que isto chegou e em que melhor faria que se dedicasse a outras coisas, presta-se agora a esta tão ridícula figura de assessor travestido de comentador. O que fará correr o pequeno Mendes contra os seus companheiros de percurso politico-partidário, que não se rendem a esta governação que nos afunda e nos encaminha para uma catástrofe social?
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