domingo, 26 de janeiro de 2025

Pergunta-se: se puede frenar a Trump?

A tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos deveria ter sido um acto de muita solenidade na presença de todos os anteriores presidentes, mas foi uma lamentável sessão de propaganda, uma provocação e um acto de humilhação para com Joe Biden, que a tudo assistiu sem pestanejar.
Depois, ainda na linha da sua peculiar propaganda, tratou de assinar várias ordens executivas mais ou menos polémicas, muitas delas a revogar as políticas de Joe Biden, mas também a conceder o perdão a mais de 1500 presos por invasão do Capitólio, a declarar a situação de emergência na fronteira com o México, a anunciar a retirada da Organização Mundial de Saúde e a declarar a saída do Acordo de Paris de 2015, cujo objectivo é a redução das emissões de gases que causam o efeito de estufa.
Menos de uma semana após a sua tomada de posse, o novo presidente dos Estados Unidos parece decidido a levar por diante todas as suas promessas e ameaças eleitorais, sobretudo no que respeita às deportações em massa de imigrantes ilegais nos Estados Unidos, mas também em relação aos seus apetites imperialistas no Panamá e na Gronelândia.
Porém, este autoritarismo presidencial já está a suscitar reacções, tanto interna como internacionalmente. Um juiz federal bloqueou a ordem executiva de Trump que extinguia o direito à cidadania americana dos filhos dos imigrantes nascidos no país. Externamente, alguns líderes já denunciaram a arrogância de Donald Trump e, tanto quanto sabemos, “não se calaram” perante os seus discursos. O facto é que Donald Trump e as suas decisões são um dos assuntos do momento e a edição de hoje do jornal elPeriódico, que se publica em Barcelona, pergunta mesmo “se puede frenar a Trump”.
Esta é, provavelmente, a maior dúvida que o mundo actualmente tem.

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