A tomada de posse
de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos deveria ter sido um acto de
muita solenidade na presença de todos os anteriores presidentes, mas foi uma
lamentável sessão de propaganda, uma provocação e um acto de humilhação para com Joe Biden, que a tudo assistiu sem pestanejar.
Depois, ainda na
linha da sua peculiar propaganda, tratou de assinar várias ordens executivas
mais ou menos polémicas, muitas delas a revogar as políticas de Joe Biden, mas
também a conceder o perdão a mais de 1500 presos por invasão do Capitólio, a
declarar a situação de emergência na fronteira com o México, a anunciar a
retirada da Organização Mundial de Saúde e a declarar a saída do Acordo de
Paris de 2015, cujo objectivo é a redução das emissões de gases que causam o
efeito de estufa.
Menos de uma
semana após a sua tomada de posse, o novo presidente dos Estados Unidos parece
decidido a levar por diante todas as suas promessas e ameaças eleitorais,
sobretudo no que respeita às deportações em massa de imigrantes ilegais nos
Estados Unidos, mas também em relação aos seus apetites imperialistas no Panamá
e na Gronelândia.
Porém, este
autoritarismo presidencial já está a suscitar reacções, tanto interna como
internacionalmente. Um juiz federal bloqueou a ordem executiva de Trump que
extinguia o direito à cidadania americana dos filhos dos imigrantes nascidos no
país. Externamente, alguns líderes já denunciaram a arrogância de Donald Trump
e, tanto quanto sabemos, “não se calaram” perante os seus discursos. O facto é que Donald Trump e as suas
decisões são um dos assuntos do momento e a edição de hoje do jornal elPeriódico,
que se publica em Barcelona, pergunta mesmo “se puede frenar a Trump”.
Esta é,
provavelmente, a maior dúvida que o mundo actualmente tem.
Sem comentários:
Enviar um comentário