Ontem, na Capela
Sistina, o Conclave reuniu pela primeira vez para eleger o novo Papa. São 133
cardeais com menos de 80 anos de idade que têm a missão de escolher o sucessor
do Papa Francisco, o homem que vai dirigir a Igreja Católica e os seus 1.406
milhões de seguidores espalhados por todos os continentes, principalmente na
América e na Europa, mas que também vai governar o Estado do Vaticano e dirigir
a diocese de Roma.
O novo Papa será o 267º Sumo Pontífice da Igreja Católica e,
depois de um Papa polaco, de um Papa alemão e de um Papa argentino, há uma
curiosidade enorme em saber-se quem será o escolhido. Um Papa de um outro
continente? Um Papa reformador como foi o Papa Francisco? Um regresso aos Papas
italianos?
Depois de
várias horas em que o Conclave esteve reunido e após a primeira votação, a
chaminé do Vaticano expeliu fumo negro, indicando que os cardeais ainda não tinham
escolhido o novo Papa, conforme hoje noticiou o jornal La Región, que se publica
na cidade galega de Ourense.
Cerca de 30 mil
pessoas esperaram durante muitas horas na praça de São Pedro na expectativa de
poderem ver fumo branco, embora a tradição nos diga que no primeiro dia nunca
há fumo branco.
A partir de hoje
haverá quatro votações diárias, mas são bem sabidas as grandes dificuldades do
colégio de cardeais quanto à decisão a tomar, numa altura de grande incerteza
no mundo e em que o Papa pode ter um importante papel na busca da paz, da
harmonia universal e do bem comum.
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