O Centro de Arte
Moderna (CAM) é um dos mais antigos e prestigiados centros de arte moderna da
Europa e está a comemorar os seus 30 anos de idade com uma extensa exposição de
mais de 350 obras, de entre as cerca de 10 mil da sua colecção, que ocupam pela
primeira vez a totalidade dos seus espaços expositivos. Até ao fim do ano, vai
ser possível observar as obras-primas do modernismo português e algumas peças-chave
da arte do século XX que habitualmente se encontram nas reservas da Fundação Calouste
Gulbenkian.
A exposição intitula-se "Sob o Signo de Amadeo" - porque o
ponto de partida é Amadeo de Souza-Cardoso e a sua obra – sendo mostradas cerca
de 170 obras do autor, isto é, a totalidade do seu acervo, em que às suas pinturas
se juntam diversos desenhos em papel e uma enorme colecção de brasões. Porém,
a exposição não se limita à obra de Amadeo, mas percorre o que de melhor foi
feito ao longo do último século na pintura portuguesa e, assim, encontramos
obras de Almada Negreiros, Sarah Afonso, Vieira da Silva, Vespeira, Paula Rego,
Júlio Pomar e muitos outros artistas modernos e contemporâneos. A exposição
estarará patente ao longo de seis meses e poderá ser vista até ao dia 19 de
Janeiro de 2014.
É uma oportunidade para revisitar a obra pioneira de Amadeo de
Souza-Cardoso, o genial modernista que é a maior referência da arte portuguesa
do século XX e que faleceu por doença em 1918, quando tinha apenas 30 anos de
idade.
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