A
primeira volta das eleições presidenciais francesas decorreu ontem e apurou
Emmanuel Macron com 23,39% e Marine Le Pen com 22,37% dos votos para disputarem
a segunda volta no dia 7 de Maio.
Os principais candidatos derrotados foram François Fillon com 19,94%, Jean-Luc Mélenchon com 19,56% e Benoit Hamon com 6,35%, que já anunciaram o seu apoio a Emmanuel Macron para a segunda volta, por forma a impedir a extrema-direita de chegar ao poder. Assim, não é difícil prever que o candidato Emmanuel Macron de 39 anos de idade, centrista, liberal, europeísta e sem partido, será o futuro Presidente da França. Antigo ministro da Economia do Presidente François Hollande, Macron afirmou não ser de esquerda nem de direita, tendo criado o movimento En Marche! para o apoiar na sua campanha eleitoral, em que defendeu uma maior integração e uma maior coesão europeias.
Os principais candidatos derrotados foram François Fillon com 19,94%, Jean-Luc Mélenchon com 19,56% e Benoit Hamon com 6,35%, que já anunciaram o seu apoio a Emmanuel Macron para a segunda volta, por forma a impedir a extrema-direita de chegar ao poder. Assim, não é difícil prever que o candidato Emmanuel Macron de 39 anos de idade, centrista, liberal, europeísta e sem partido, será o futuro Presidente da França. Antigo ministro da Economia do Presidente François Hollande, Macron afirmou não ser de esquerda nem de direita, tendo criado o movimento En Marche! para o apoiar na sua campanha eleitoral, em que defendeu uma maior integração e uma maior coesão europeias.
O jornal Le Parisien diz que ele é
a “sensation Macron”. O seu discurso é o de uma nova Europa reformada,
modernizada e reajustada aos novos tempos e aos novos desafios. Os franceses
dirão no dia 7 de Maio qual o grau de confiança que depositam neste jovem para dirigir
a França num contexto nacional e internacional muito complexo, mas que parece
inspirar muita confiança num eleitorado já cansado das promessas dos velhos
partidos. Provavelmente, a Europa vai respirar de alívio com a eleição de
Emmanuel Macron e talvez seja possível emendar os erros e a burocracia de um
passado recente, em que a Europa andou fortemente desgovernada e sem rumo.
Aparentemente
Marine Le Pen será derrotada, mas o facto de disputar a segunda volta eleitoral
dá-lhe um estatuto mais alto na hierarquia política francesa e isso vai ser um
sinal preocupante, pois as ideias extremistas e anti-europeias da sua Frente
Nacional também passam a ter maior estatuto nacional. Daí que a luta entre os
ideais de Macron e de Le Pen não termine no dia 7 de Maio, até porque quase metade do eleitorado escolheu candidatos que se afirmaram contra a União Europeia.
Sem comentários:
Enviar um comentário