Confirma-se a
vitória de Joe Biden nas eleições americanas e o mundo parece
estar a respirar de alívio, ao mesmo tempo que se sucedem as mensagens de
felicitações de Angela Merkel, de Boris Johnson, de Emmanuel Macron, de Ursula
von der Leyden, de Justin Trudeau, mas também de Bill Clinton, Barack Obama e
até de George W. Bush. Enquanto Joe Biden e a sua vice-presidente Kamala Harris
anunciam o propósito de unir a América e sarar as feridas divisionistas criadas
pela administração que agora foi derrotada, verificamos que Donald Trump continua
barricado na sua teimosia e a reclamar uma fraude eleitoral sem que dela haja
evidências, procurando desacreditar um sistema de que ele próprio é o primeiro
responsável, enquanto presidente e garante dos princípios constitucionais.
Aparentemente o Donald está a ficar cada dia mais isolado, sem o apoio da sua
própria família, mas também sem o apoio de uma boa parte do Partido Republicano
e dos mass media, que se juntaram à
mensagem pacificadora de Biden-Harris, a dupla que o mundo e a América já
reconheceram como a nova liderança dos Estados Unidos. Os seus discursos de
vitória pronunciados em Wilmington, no estado do Delaware, apelaram com firmeza
à unidade e à pacificação nacionais, a uma maior igualdade racial, a uma nova
decência na vida política e ao imediato ataque à pandemia que tem afectado o
país, tendo sido escutados com entusiasmo e esperança pelos americanos.
Muitas das mais
controversas decisões de Donald Trump deverão ser revertidas e assim é de
esperar o regresso americano ao Acordo de Paris, à UNESCO e à Organização
Mundial de Saúde, bem como uma aproximação cooperante com a Europa. Os Estados
Unidos tinham-se afastado do mundo e o seu presidente humilhava o país com o
seu exemplo de ignorância, de fanatismo e de mentira. Trump envergonhou a
América e ainda conseguiu enganar 70 milhões de eleitores americanos. O mundo
inteiro espera que Joe Biden seja o rosto da renascida América.
Associo-me ao mundo inteiro ... felicidades a Joe Biden e que faça esquecer, rapidamente, o seu execrável antecessor!
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