A incapacidade
para resolver os casos crescentes de covid-19
que vão acontecendo um pouco por todo o mundo gera situações de grande dramatismo
para os doentes, mas também para os profissionais de saúde, para as autoridades
sanitárias e para toda a sociedade. De vez em quando, a imprensa relata
situações de desespero por falta de tudo o que seria necessário para intervir,
nuns casos por carência de pessoal médico e de enfermagem, noutros casos por
falta de espaços hospitalares, de camas e de material e, em especial, de
ventiladores.
O Brasil regista
actualmente 207.095 óbitos por covid-19,
um trágico número só ultrapassado pelos Estados Unidos e tem mais de oito
milhões de infectados. Nas suas edições de hoje a imprensa brasileira destaca a
situação dramática que se vive na cidade de Manaus, a capital do estado do
Amazonas, que se tornou o principal foco de propagação de covid-19 no Brasil e onde os hospitais têm falta de oxigénio. Dizem
os jornais que em Manaus houve mais óbitos em 2021 do que nos nove meses que
decorreram de Abril a Dezembro de 2020 e relatam mortes por falta de ar em alas
hospitalares inteiras, onde acabaram as reservas de oxigénio. O jornal Folha
de S. Paulo diz mesmo que “Manaus mergulha no caos” e, perante essa
realidade, as autoridades estaduais determinaram a transferência de doentes
para outros estados.
Porém há fortes críticas ao governo federal e aos estados
“seus aliados” devido à forma “bolsonarista” como tem sido tratada esta
“gripezinha”, inclusive por não ter sido feita a atempada encomenda de vacinas,
pois até agora nenhuma remessa chegou ao Brasil.
Esta caótica situação bem pode servir de aviso aos que ainda acreditam nos populistas de direita ... uma vergonha!!!
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