Diversos jornais
espanhóis destacaram ontem a cerimónia do lançamento à água nos estaleiros da
Navantia em Cartagena, do novo submarino espanhol Isaac Peral que, segundo algumas notícias é “la nueva joya de las
Fuerzas Armadas”, ou mesmo “el más potente del mundo”. A nova unidade teve por
madrinha a princesa Leonor, a filha mais velha do rei Filipe VI.
Sem dúvida que se
trata de uma aposta importante da indústria naval espanhola, resultante de
cerca de 16 anos de investimento, em que participaram mais de
nove mil pessoas. Segundo o director do estaleiro, a Espanha passa a fazer
parte do reduzido grupo de dez países do mundo com capacidade para desenhar e
construir submarinos. Esta unidade tem 80 metros de comprimento, terá 32
tripulantes e poderá alojar oito elementos de forças especiais. Uma das suas capacidades é a
possibilidade, única no quadro dos submarinos convencionais dos países da NATO,
de lançamento de mísseis de ataque a terra. O submarino Isaac Peral (S81) estará operacional em 2023, seguindo-se a entrega
de três outras unidades em 2024, 2026 e 2028, que já estão em construção. Estes quatro submarinos servirão para “corrigir una
situación precaria de la flota española, que solo cuenta com dos naves, el Tramontana y el Galerna, encontrándose esta última en un proceso de inspección que
suele durar unos dos años”.
Entretanto, a Navantia apresentou-se num concurso
internacional em que se candidata à construção de seis submarinos para a
Marinha da India, o que a ter sucesso representará uma grande vitória para a
indústria naval espanhola.
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