sábado, 28 de setembro de 2024

Crueldade do Benjamin chegou ao Líbano

Benjamin Netanyahu foi às Nações Unidas enquanto os seus aviões bombardeavam o Líbano, com brutalidade e sem qualquer respeito pela lei internacional, nem pelos direitos humanos e sem qualquer piedade para com o povo libanês, com o pretexto de anular o líder do Hezbollah. Houve muitos apupos e Netanyahu foi vaiado no edifício das Nações Unidas por muitas delegações, verificando-se o extraordinário caso de um homem que tendo um mandato de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra, se pavoneou com ameaças perante a assembleia do mundo. Como se dizia antigamente: "ao q'isto chegou".
O seu discurso foi agressivo e de uma arrogância intolerável, ignorando os apelos de meio mundo para que se contivesse e ameaçando todos os seus vizinhos, incluindo a Turquia que é membro da NATO e, naturalmente, o Irão. O jornal El País publicou hoje uma fotografia de Netanyahu a discursar em Nova Iorque, em que se pode observar a sua agressividade verbal e o seu ar ameaçador.
Há cerca de dois meses Netanyahu tinha sido ovacionado no Congresso dos Estados Unidos, onde agradeceu o apoio de Joe Biden e afirmou que “as mãos do Estado judaico nunca serão algemadas”. Agora voltou a encostar-se ao apoio americano, falando como se estivesse em casa, o que é um atropelo às boas normas das relações internacionais. A desfaçatez e a brutalidade do fanático ditador israelita impressionam e mostram como a liderança americana do mundo já não é o que era, pois Washington está dominada por falcões e não consegue moderar a crueldade de Netanyahu nesta guerra e lhe continua a fornecer o armamento, as munições, os aviões, a tecnologia e todo o apoio de que carece.
Este mundo é realmente complexo e, mais do que o conflito russo-ucraniano que parece uma guerra civil, o Médio Oriente é cada vez mais um barril de pólvora alimentado pela cegueira dos políticos e pelas indústrias do armamento.
Cada dia é mais difícil ser-se optimista em relação ao futuro. 

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