A selecção
nacional de futebol iniciou ontem a sua caminhada na 4ª edição da Liga das
Nações da UEFA, cuja 1ª edição venceu, defrontando a sua congénere croata.
Jogou muito bem na primeira parte e ganhou por 2-1, mas não foi a vitória que
entusiasmou a nossa comunicação social, pois o destaque foi dirigido para Cristiano
Ronaldo que marcou o golo 900 da sua carreira, como hoje destaca o jornal Record.
A sua carreira é
notável no mundo do futebol, pois jogou no Sporting, no Manchester United, no
Real Madrid, na Juventus, de novo no Manchester United e, actualmente, no Al
Nassr, marcando muitos golos e deixando uma forte marca nos estádios.
Os seus 39 anos de
idade já lhe pesam e já não corre nem se eleva como antes, mas continua com o
seu lugar reservado na selecção nacional, na qual se estreou em Chaves no dia
20 de agosto de 2003, num jogo de preparação contra o Cazaquistão.
Segundo a RSSSF
(Rec. Sport Soccer Statistics Foundation), a organização que regista os dados
estatísticos do mundo do futebol, Cristiano Ronaldo é o maior “artilheiro” da
história em jogos oficiais, seguindo-se-lhe Lionel Messi (838), Josef Bican
(805), Romário (772), Pelé (767) e Puskas (735).
No Brasil
pergunta-se: então o Pelé não tem mais de mil golos? A RSSSF esclarece que esse
número relativo a Pelé inclui todos os jogos amigáveis e não oficiais, afirmando
que “Cristiano Ronaldo é o primeiro jogador a atingir os 900 golos na carreira”,
ou seja, a RSSSF confirma que ele é o maior marcador de golos de todos os
tempos e, naturalmente, um dos melhores futebolistas da história.
Naturalmente, muitos portugueses têm orgulho neste futebolista que, por mérito próprio, é o mais famoso português da nossa história de 900 anos, curiosamente tantos anos quantos os golos de Cristiano Ronaldo.
901, com o de ontem, que deveria valer tantos como os que poderiam ter entrado!
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