A edição
americana do diário Financial Times destacou hoje na sua primeira página uma
notícia sobre dois cidadãos portugueses, ilustrando-a com uma fotografia
captada no tempo em que trabalharam juntos em Madrid.
De facto, Cristiano Ronaldo e José Mourinho trabalharam no Real Madrid, onde auferiam salários, recebiam prémios, percebiam direitos de imagem e, certamente, pagavam os impostos a que estavam obrigados por lei.
De facto, Cristiano Ronaldo e José Mourinho trabalharam no Real Madrid, onde auferiam salários, recebiam prémios, percebiam direitos de imagem e, certamente, pagavam os impostos a que estavam obrigados por lei.
Como não conheço
pessoalmente esses dois meus compatriotas, nem faço ideia da forma como gerem o
património que acumularam, também não sei se são ou não são contribuintes
exemplares, mas não tenho dúvidas que a sua qualidade de homens ricos e famosos
os torna um alvo apetecido das garras do fisco e dos medíocres que invejam o
sucesso dos outros.
Assim, as
autoridades fiscais espanholas terão entendido que tanto Ronaldo como Mourinho
não pagaram todos os impostos que deviam e, segundo informam os meios de
comunicação social especializados em escândalos, terão accionado processos de
fuga ao fisco ou de ocultação de rendimentos contra esses dois cidadãos portugueses. Eles saberão defender-se
e a justiça não deixará de ser feita.
O que torna este
assunto mais curioso não é a culpabilidade ou a inocência dos nossos
compatriotas que são ídolos mundiais do futebol, mas o simples facto de terem sido
notícia nos Estados Unidos, embora por razões menos desejáveis.
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