O diário parisiense Le Figaro, que é um dos maiores
jornais franceses e que se publica desde 1826, dedica a sua primeira edição do
novo ano de 2018 às grandes questões da República Francesa e ao seu jovem Presidente.
No plano interno o jornal ressalta a necessidade do
cumprimento das promessas eleitorais do Presidente Emmanuel Macron e a
recomposição dos aparelhos partidários que ele próprio desbaratou em Maio de
2017, quando venceu as eleições presidenciais francesas com 66% dos votos. Além
disso, o jornal destaca as reformas prometidas, o emprego, a economia e a
justiça, a imigração ilegal e a ameaça do terrorismo islâmico como desafios a que o Presidente francês terá que dar respostas.
No plano externo, o jornal recorda a grande vontade, ou
até mesmo a ansiedade, com que Macron procura um papel mais influente da França
na cena internacional e a fotomontagem que ilustra a capa da edição do Le
Figaro é expressiva, ao colocar Emmanuel Macron ao lado, ou até mesmo à
frente, de Donald Trump, Vladimir Putin, Angela Merkel e Kim Jong-un.
Numa Europa muito perturbada e muito dividida, onde a
chanceler Merkel já perdeu o fulgor de outros tempos, o presidente francês
procura maior protagonismo para o seu país e para si próprio. Por outro lado,
também intervém no plano global e na renascida rivalidade entre russos e americanos que se vai
acentuando, ao mesmo tempo que negoceia os produtos da sua poderosa indústria
militar “com Deus e com o Diabo”.
A França e o Presidente Macron aspiram a uma posição de árbitro, nomeadamente no apaziguamento da Coreia do Norte, no problema do futuro de Jerusalém, no complexo conflito do Médio Oriente ou na defesa dos Acordos de Paris para conter o aquecimento global.
C'est la France qui veut se lever! O jovem aspirante Macron quer mesmo ser promovido.
A França e o Presidente Macron aspiram a uma posição de árbitro, nomeadamente no apaziguamento da Coreia do Norte, no problema do futuro de Jerusalém, no complexo conflito do Médio Oriente ou na defesa dos Acordos de Paris para conter o aquecimento global.
C'est la France qui veut se lever! O jovem aspirante Macron quer mesmo ser promovido.
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