O Campeonato do
Mundo de Futebol teve ontem dois importantes jogos, um em que a equipa portuguesa
defrontou o Irão e outro em que a selecção espanhola jogou com a equipa de
Marrocos. Os jogos disputaram-se em simultâneo e a cada uma das equipas
ibéricas bastava um empate para passarem à fase seguinte da competição. Porém,
quando terminou o tempo regulamentar Portugal vencia o Irão e a Espanha perdia
com Marrocos, o que significava que Portugal estava em vias de ganhar o seu
grupo de apuramento. Até que surgiu o minuto 91, que o jornal as classificou
como “digno de Hitchcock”. Foi então que os espanhóis meteram um golo duvidoso que
o VAR decidiu validar e que fez com que a eminente derrota se transformasse num
empate. Ao mesmo tempo, um lance duvidoso na área portuguesa suscitou dúvidas e
o VAR decidiu que era penalti contra Portugal que, depois de transformado, fez
com que a eminente vitória se transformasse num empate. Com esta reviravolta,
os espanhóis ganharam o grupo e os portugueses ficaram em 2º lugar, mas ambos
foram apurados para os oitavos de final em que vão defrontar a Rússia e o
Uruguai. A imprensa espanhola desfez-se em elogios ao VAR... Foi realmente um
minuto digno de Hitchcock.
A prestação
portuguesa tem sido insatisfatória. Ontem, mais uma vez, os jogadores estiveram
abaixo do que se desejava, embora tivessem sofrido com o calor e, sobretudo,
com a agressividade dos seus adversários iranianos que, instruídos por um
seleccionador português, tudo fizeram para os provocar. Queirós queria ganhar.
Era legítimo, porque estava muito dinheiro a caminho dos seus bolsos, mas
perdeu a compostura e o fair-play. Muito
fez ele, ou mandou fazer, para que Ronaldo fosse expulso. E quase conseguiu...
Sem comentários:
Enviar um comentário