Durante muitas
semanas fomos sufocados com uma corrente desproporcionada de notícias a
respeito de uma vulgar figura que, através de um respeitável e centenário clube
de futebol, tem conseguido monopolizar a informação em Portugal.
Essa vulgar
figura chama-se Bruno de Carvalho e chegou a presidente do Sporting Clube de
Portugal sem ter um passado profissional que o certificasse para aquele cargo. Aproveitou-se
da notoriedade da instituição e sonhou ser um presidente-adepto, tomando
atitudes e fazendo declarações polémicas e, por vezes, muito insultuosas. Ameaçou. Manipulou. Os media aproveitaram esta janela de
oportunidade de sensacionalismo e deram-lhe espaço e tempo. Promoveram-no e a
vulgar figura deslumbrou-se. A sua auto-estima inchou. Imaginou-se no centro do
mundo e passou a encenar o seu comportamento e as suas declarações. Muitos
viraram-lhe as costas e não tiveram paciência para o aturar. Os jogadores já não o suportavam e foram-se embora. Não há memória em Portugal de
um caso de demagogia e populismo como este.
No passado sábado,
numa assembleia geral em que votaram 14.735 sócios e que foi uma das mais
concorridas da história do clube, uma maioria de 71,36% dos votos decidiu destituir
a vulgar figura que, amuado e triste, escreveu poucas horas depois que já não
era sportinguista. Milhões de portugueses ficaram aliviados por imaginarem que
esta vulgar figura desaparecia dos écrans televisivos e da capa dos jornais, o
que de resto o jornal O Jogo bem descreveu com a frase “Chega
de Bruno”.
Porém, poucas
horas depois, a vulgar figura deu o dito por não dito e afirmou que se vai
recandidatar. Será que teremos de o continuar a ouvir? Como alguém escreveu, este homem sofre de problemas psicológicos e precisa de urgente ajuda
médica. Chega de Bruno!
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