quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Ser gigante em Paris e em Brasília

A edição de hoje do Correio Braziliense destaca com a palavra “gigantes” o sucesso da equipa feminina de ginástica artística brasileira que obteve o terceiro lugar na sua prova olímpica em Paris, depois dos Estados Unidos e da Itália e, portanto, à frente de algumas potências mundiais da ginástica artística, como a China, o Japão e a Roménia. Foi um feito inesperado e grandioso do desporto brasileiro, através do desempenho de cinco excepcionais ginastas que “levaram o Brasil às lágrimas”, como se referiu aquele jornal a esse notável resultado. 
Porém, o sucesso já foi mais longe e a comitiva olímpica brasileira que tem 274 atletas, apesar da “procissão ainda estar no adro”, já conquistou quatro medalhas olímpicas (uma de prata e três de bronze), no judo e no skate, para além da ginástica artística.
O respeitável jornal Correio Braziliense elegeu o resultado da ginástica artística para ilustrar a sua primeira página, embora tivesse omitido outros gigantes que, não estando a competir em Paris, conseguiram grandes resultados académicos na Universidade de Brasília que, em certo sentido, também são um desporto e, em boa verdade, com o mesmo tipo de exigência. Por isso, aqui fica minha homenagem àqueles e àquelas que foram “gigantes” nas provas disputadas, não só em Paris 2024, mas também nas exigentes provas que disputaram na Universidade de Brasília.

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