A equipa de
futebol do Real Madrid ganhou a Liga dos Campeões da UEFA pela 13ª vez, o que é
um feito desportivo notável e, dessa maneira, consolidou a sua liderança no
futebol europeu, onde o Milan (com 7 vitórias) e o Barcelona, Bayern e
Liverpool (com 5 vitórias), são os seus maiores rivais.
A festa madrilena
foi grande, mas a sorte também foi muito grande porque na final disputada em
Kiev, o guarda-redes Loris Karius que defendia a baliza do Liverpool teve uma
exibição demasiado infeliz e “ofereceu” dois golos ao Real Madrid. Foram essas
duas “ofertas” de Karius e os dois golos obtidos pelo galês Gareth Bale, um dos
quais com elevada nota artística, que deveriam ter marcado aquela final.
Aconteceu, porém, que Cristiano Ronaldo, o maior goleador da história da Liga
dos Campeões da UEFA e que acabava de ganhar a prova pela 5ª vez, teve uma
exibição vulgar e não marcou golo nenhum. Acontece a todos. Quando o jogo
terminou, Cristiano até parecia ausente da festa e esteve apagado. Provavelmente
não se sentiu no centro das atenções. Provavelmente amuou. Interpelado por um
jornalista, tratou de dizer que “foi muito bonito jogar no Real Madrid”, o que
foi interpretado como um pré-aviso de saída para outra equipa. Com aquela
frase, espontânea ou premeditada, “marcou um golo” já depois do fim do jogo e
inverteu os acontecimentos. Os jornais esqueceram os golos de Bale, as defesas
de Navas, a lesão de Mohamed Salah, os frangos de Karius, o golo de Benzema e
concentraram-se na declaração de Cristiano Ronaldo. Hoje, o diário desportivo Marca
pede-lhe que fique, exactamente como fazem outros jornais espanhóis e o momento
desportivo espanhol já não é a vitória do Real Madrid, mas apenas o futuro de
Cristiano Ronaldo.
CR7 é um verdadeiro mestre em agenda-setting!
CR7 é um verdadeiro mestre em agenda-setting!
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