Se fosse vivo,
Nelson Mandela (1918-2013) teria completado 100 anos na passada quarta-feira. O mundo não o esqueceu e, um pouco por toda a parte, foram-lhe rendidas justas homenagens
e foi enaltecido o seu contributo para a pacificação étnica e política na
África do Sul e para a paz no mundo. O seu contributo para a
defesa dos direitos humanos e de uma forma geral para a paz entre os homens é comparado aos contributos de outras figuras como o Mahatma Ghandi, Martin Luther
King ou João Paulo II.
A sua vida
orientou-se sempre pela defesa da igualdade racial. Foi condenado a prisão perpétua
em 1964 mas veio a ser libertado em 1990 devido à pressão internacional. Nelson Mandela
passou 27 anos na prisão, nomeadamente na prisão de alta segurança de Robben
Island onde tinha o número 46664, tendo-se tornado o mais famoso prisioneiro do
mundo e, após a sua libertação, tornou-se no político mais aplaudido e mais
galardoado do mundo, responsável pelo fim do
apartheid e pela refundação da África do Sul como uma sociedade democrática
e multiétnica. Em 1993 foi-lhe
atribuído o Prémio Nobel da Paz e, entre 1994 e 1999, foi presidente da
República da África do Sul.
Em Portugal
também houve quem evocasse o legado de Nelson Mandela e o Jornal de Letras dedicou-lhe
a primeira página da sua última edição. Aqui também fica expressa a nossa admiração por esse homem e pela forma como conseguiu evitar uma guerra de grandes proporções no sul da África.
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