terça-feira, 19 de março de 2019

A solidariedade para com Moçambique

A República Popular de Moçambique e os moçambicanos vivem dias muito difíceis depois da tragédia que resultou da passagem do ciclone Idai sobre o seu território, sobretudo nas províncias de Tete, Manica, Sofala e Zambézia, que ligam o norte e o sul do país, mas que também afectou seriamente os vizinhos estados do Zimbabwe e do Malawi.
Mais do que os relatos, nomeadamente no diário O País, bem como as declarações das autoridades que chegam até nós, são as fotografias que nos expressam a enorme tragédia, que o próprio Presidente da República Filipe Nyusi classificou como um desastre humanitário, no qual terão perecido muitas centenas de pessoas. A conjugação das cheias dos rios Púngué e Búzi e, depois dos ventos ciclónicos, arrasou povoações inteiras, destruiu casas, pontes, instalações públicas e colheitas, afectando mais de um milhão de pessoas, enquanto a cidade da Beira, a segunda maior cidade moçambicana, terá sido destruída em cerca de 90% da sua área urbana. Os prejuízos humanos e materiais são incalculáveis.
A catástrofe já foi descrita como o pior desastre do hemisfério sul. Perante a dimensão da tragédia, as Nações Unidas e a União Europeia já fizeram seguir para Moçambique alguma ajuda humanitária de emergência e o governo português já afirmou que  Portugal estará na linha da frente do apoio internacional humanitário e técnico a Moçambique nesta hora muito difícil”. Não pode ser de outra maneira.
Nesse sentido, um membro do governo português já seguiu para Maputo para avaliar necessidades e recolher as solicitações das autoridades moçambicanas, para que sem demora se inicie uma cadeia de auxílio e de solidariedade de Portugal em prol do povo moçambicano.
Tal como aconteceu noutras circunstâncias graves, como por exemplo recentemente com a destruição de Timor, os portugueses não deixarão de ser solidários com o povo moçambicano.

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