“A Democracia é frágil mas prevaleceu”, afirmou
Joe Biden no seu discurso de posse como 46º presidente dos Estados Unidos e
essa foi a frase escolhida pelo Diário de Notícias para título da
sua edição de hoje.
Depois da
turbulência gerada por essa figura que foi o derrotado Trump, que se revelou
insignificante e menor, havia uma quase angústia pelo que poderia acontecer no
dia 20 de Janeiro em Washington. Porém, as cerimónias decorreram com toda a
normalidade, dentro da anormalidade que é a situação pandémica que se vive, mas
também da ameaça de que pudessem surgir eventuais perturbações causadas pelos
mais fanáticos apoiantes do anterior presidente. Afinal, parece que a cena do
Capitólio foi “só fumaça” e que, embora de muita gravidade, foi mais uma das
trapalhadas em que se meteu o anterior inquilino da Casa Branca.
O Donald saiu
pela porta pequena e, a menos que tenha deixado o terreno minado, em breve vai
ser esquecida a sua desastrada passagem pela Casa Branca, apesar de ter atraído
muitos milhões de votantes. O mundo vai respirar melhor e espera-se que os
Estados Unidos possam rapidamente restaurar o seu prestígio no mundo e que se
imponham pelo exemplo. Joe Biden e
Kamala Harris afirmaram o seu desígnio de unir os americanos e revitalizar a
democracia americana e, no seu discurso, o novo presidente apontou o objectivo
de “fazer da América um farol para o mundo”. Cada vez mais, o mundo precisa de
faróis que o guiem, mas também é necessário que Biden e Harris sejam os
faroleiros de que a América precisa.
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