domingo, 13 de outubro de 2024

O futebol para nos distrair das guerras

Razões pessoais diversas fizeram com que estivesse ausente deste espaço durante alguns dias, embora não estivesse indiferente ao que se passava à minha volta e no mundo, sobretudo em relação à crueldade israelita sobre os seus vizinhos palestinianos e libaneses. O mundo e os grandes poderes ocidentais têm assistido à brutalidade e à desumanidade com que os israelitas têm destruído Gaza e o Líbano, sem quaisquer considerações de natureza humanitária. Finalmente, depois de uma cumplicidade que choca os amantes da paz e do progresso, alguns desses poderes, nomedamente a França, a Itália e a Espanha, levantaram as suas vozes para exigir a Israel que pare imediatamente com os bombardeamentos e suspenda o morticínio que instalou no Médio Oriente. No entanto, as nossas televisões continuam cheias de comentadores ao serviço de Netanyahu e de apoio à sua vingança desproporcionada, o que é verdadeiramente lamentável e chocante.
A condenação de Israel pelo mundo civilizado já começou e o futuro é, de facto, cada vez mais incerto. Nesse contexto de grande preocupação, mas também de condenação da brutalidade israelita, temos que nos distrair e saudar a vitória da selecção nacional de futebol, que ontem bateu a Polónia por 3-1, depois de já ter batido a Escócia e a Croácia, ambas por 2-1.
Portugal “soma e segue” na Liga das Nações e como hoje diz o jornal desportivo Record, esses resultados são uma grande alegria para o povo, que bem precisa de alegrias que nos distraiam das guerras.

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