Ontem à noite Londres foi o centro do mundo, durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos mas, provavelmente, durante duas semanas, a cidade vai continuar a estar no centro das atenções mundiais devido às esperadas proezas atléticas.
O espectáculo ontem oferecido a muitos milhões de telespectadores foi grandioso e deslumbrante de imaginação, de tecnologia, de luz e de simbolismo, conseguindo mostrar algumas das facetas mais marcantes da história da Grã-Bretanha, desde os primórdios da sua vida rural até à criação do seu famoso Serviço Nacional de Saúde (NHS), passando naturalmente pela revolução industrial. A imprensa mundial e os jornais britânicos não se pouparam em elogios à noite gloriosa e de maravilha.
A cerimónia foi marcada por diversos momentos de grande espectacularidade, como a breve viagem que levou a rainha Isabel II e o agente secreto James Bond a percorrerem Londres de helicóptero e, depois, a saltarem de paraquedas sobre o estádio, que é uma ideia verdadeiramente genial e que ultrapassa muitas convenções que pudéssemos imaginar. Só a ficção do cinema permite esses efeitos. Porém, alguns dos mais conhecidos ícones britânicos contemporâneos que todo mundo conhece e admira, passaram pelo estádio. Houve o humor de Mr. Bean. A fantasia de Mary Poppins e de Harry Potter. A evocação dos Beatles e a música de Paul McCartney. Como se a Grã-Bretanha quisesse mostrar que Londres ainda é o centro ou um dos centros do mundo.
Depois houve o desfile das delegações olímpicas, os discursos apropriados e o acender da chama olímpica, que também foi um espectáculo dentro do espectáculo. Agora, os amantes do desporto vão ter duas semanas de grande interesse televisivo.
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