Há uma crise mundial que está a atravessar o mundo, sobretudo no chamado
mundo ocidental, havendo algumas teorias que procuram explicar o ambiente recessivo
e preocupante que se está a viver na Europa e nos Estados Unidos. Para uns
trata-se de um dos habituais ciclos económicos capitalistas, se bem que mais
prolongado do que noutras épocas, para outros trata-se da mudança dos centros
de poder económico mundial para o oriente e para outros, ainda, trata-se de uma
profunda alteração do nosso paradigma civilizacional. Hoje, em maior ou menos
escala, a generalidade dos países ocidentais tem grandes problemas para
resolver e, nesse número, incluem-se os poderosos Estados Unidos da América,
onde se procuram ultrapassar as dificuldades e onde surgem as mais curiosas respostas.
A revista TIME estudou o que se está a passar no Texas
porque, contra todas as probabilidades, se tem verificado a chegada maciça de
emigrantes de todos os outros Estados e há um acentuado dinamismo económico.
O Estado
do Texas é o segundo maior dos Estados Unidos, com uma área que é maior do que
a Alemanha e a Polónia juntas e tem cerca de 25 milhões de habitantes. Aparentemente
é um Estado pouco atraente por ter um clima muito severo, grandes desigualdades
sociais, poucos serviços sociais, alguns milhões de pessoas sem seguro de saúde
e alta criminalidade. Então,
pergunta a revista TIME, por que razão os americanos se deslocam mais para
o Texas do que para qualquer outro Estado? O Texas é o Estado que mais cresce e
três das cinco principais cidades americanas que mais crescem estão no Texas:
Austin, Dallas e Houston. Enquanto no resto do país está a desaparecer a classe
média e a aumentar o custo de vida, no Texas parece estar criada uma maneira
radicalmente simples e barata para se viver e para fazer negócios. Para muitos
americanos, o Texas parece ser o futuro. Haverá alguma coisa que possamos
aprender com eles?
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