O
diário brasileiro Estado de S. Paulo ilustra a sua última edição de 2016 com uma elucidativa
fotografia da praia de Pitangueiras que se situa no centro do Município da
Estância Balneária do Guarujá, no Estado de S. Paulo.
É a
mais acessível e a mais popular de todas as 27 praias do município e, por isso,
atrai multidões, sobretudo nestes dias de festas do fim do ano, quando o calor tropical
aumenta e a brisa marítima se torna uma benção que toda a gente procura. Nestes dias, porque o lugar está
geograficamente em 23º de latitude Sul e a declinação do Sol também está
próxima desse valor, ao meio-dia o Sol está no zénite ou por cima da cabeça das
pessoas e “não há sombra”. É mesmo tempo de calor.
A
fotografia que o jornal publica mostra o areal da praia de Pitangueiras coberto
por muitas centenas de coloridos guarda-sóis, absolutamente ocupado e sem espaço para
mais nada. Este sufoco está a banalizar-se em muitas praias, não apenas no Brasil, mas sobretudo nas praias situadas
nas proximidades das grandes cidades que se estão a tornar num sítio pouco
recomendável para descanso ou para lazer. Todos podemos imaginar o ambiente
criado por guarda-sóis encostados uns aos outros e acrescentar que, segundo
refere a notícia, “as caixas de som debaixo do guarda-sol viraram moda”.
A fotografia publicada fala por si e vale mais do que mil palavras. É caso
para perguntar se alguém quer trocar este frio português pelo calor de uma
praia brasileira como esta.
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