Edição de 7 de Novembro de 2018 da revista Veja |
Sérgio Moro é o
Ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil desde o dia 1 de Janeiro de
2019 e veio a Portugal, um país onde todos os brasileiros são benvindos por
circunstâncias históricas, culturais e emocionais.
A visita deste ex-juiz não teve
grande repercussão na comunicação social portuguesa até ao dia em que um
ex-primeiro-ministro português o acusou de ser medíocre, ser indigno e ser um
activista político disfarçado de juiz, ao que o ministro respondeu com uma
recusa “em debater com criminosos”.
A partir daí, os espaços de debate televisivo portugueses pegaram no tema e surgiu uma quase unanimidade na condenação das palavras de Sérgio Moro, que cometeu três erros graves:
A partir daí, os espaços de debate televisivo portugueses pegaram no tema e surgiu uma quase unanimidade na condenação das palavras de Sérgio Moro, que cometeu três erros graves:
- Como juiz porque chamou criminoso a alguém
que ainda não foi acusado, nem julgado, nem condenado e, por isso, é inocente
até prova em contrário.
- Como ministro porque comentou assuntos do
foro interno da justiça portuguesa e, ainda por cima, quando se encontrava em
território português.
- Como cidadão porque cometeu uma enorme falta de
cortesia para com todos os portugueses ao insultar um cidadão português que
ainda nem foi acusado e que apenas foi “condenado” por alguns jornais
sensacionalistas que vivem dos escândalos.
Sérgio Moro revelou-se,
portanto, um homem arrogante, impreparado e de uma chocante vulgaridade. O
Brasil merecia muito mais. Foi ele que condenou o Presidente Lula da Silva e
que o impediu de se bater com Bolsonaro. É um oportunista que envergonha o Brasil. De resto, a revista Veja
já em 7 de Novembro de 2018 tratava Sérgio Moro como o homem da pirueta, isto é, o homem que depois de ter feito um grande servicinho como juiz, aceitou a recompensa de ser ministro e aparece agora
cheio de ambição política. Sim, o Brasil merece melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário