O Torneio de
Wimbledon é o mais antigo torneio de ténis do mundo, tendo sido organizado pela
primeira vez pelo All England Lawn Tennis
and Croquet Club em 1877 no bairro de Wimbledon, da cidade de Londres. O
prestígio internacional deste centenário torneio é singular, pois exceptuando a
regata Oxford-Cambridge e a America’s Cup,
são muito poucas as provas desportivas que tendo começado a disputar-se no
século XIX tenham chegado ao século XXI.
No âmbito
específico do ténis, o Torneio de Wimbledon, juntamente com o Australian Open, o Torneio de Roland
Garros e o US Open, constituem o
conjunto de torneios designados por Grand
Slam.
No historial de
Wimbledon o suiço Roger Federer já averbara oito vitórias, enquanto o sérvio
Novak Djokovic já vencera quatro vezes. Ontem disputou-se a final da 133ª
edição desta prova e aqueles dois famosos tenistas a que o jornal L’Équipe
chamou super héros encontraram-se. Foi uma final que
a imprensa considerou épica, histórica e memorável, pois foram necessários cinco
sets e a partida durou 4 horas e 55
minutos, o que fez dela mais longa final da história de Wimbledon.
Novak Djokovic,
que actualmente é o líder do ranking
mundial, foi mais feliz e venceu ao fim de uma longa maratona. Ganhou dois sets por 7-6 e perdeu os outros dois por
1-6 e 4-6. Na 5ª partida que foi muito equilibrada, Federer esteve mais próximo
do triunfo mas desperdiçou dois match
points, o que não é nada habitual, enquanto Djokovic ganhou no tie break final.
Roger Federer foi
melhor em quase tudo, tendo feito mais aces
(25 a 10) e mais pontos (218 a 203), mas inesperadamente falhou nos tie-breaks. Com 37 anos de idade e com um
palmarés de 20 vitórias em torneios do Grand
Slam (contra 18 de Rafael Nadal e 16 de Novak Djokovic), declarou depois do
final da partida que “estou aqui, estou de pé e isto ainda não acabou”. O ténis
mundial vai continuar animado!
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