As últimas notícias
indicam que nos Estados Unidos já se verificaram 273 mortes devido ao covid-19 e que há, pelo menos, 19.762
pacientes que já foram infectados nos 50 estados americanos.
Há menos de um
mês o presidente dos Estados Unidos ainda afirmava que a situação estava
“totalmente sob controlo” e que o risco do coronavírus afectar o país era muito
baixo, atribuindo essa convicção às medidas que tomara ao proibir a entrada no
país de pessoas provenientes da China. De resto, as declarações de Donald Trump
sempre desvalorizaram a hipótese de poder haver contágios nos Estados Unidos,
certamente para evitar que os americanos entrassem em pânico, mas a realidade
foi-se impondo. Há uma semana, já com alguns casos confirmados de pessoas
infectadas, o presidente declarou o estado de emergência nacional e insistiu
que “os números iam descer”, mas o facto é que eles não param de subir, embora
estejam anunciadas muitas medidas para travar a propagação do vírus, como o
cancelamento de voos, o encerramento de escolas e, agora, a quarentena
obrigatória para 40 milhões de californianos e para os trabalhadores não
essenciais dos estados de Connecticut, Illinois e New York. Já não é possível
anunciar que que a situação está “totalmente sob controlo”.
Nesta altura, os
Estados Unidos encontram-se em sexto lugar na lista de países com mais pessoas
infectadas e com mais mortes, depois da Itália, China, Espanha, França e Irão.
Por vezes, são feitas acusações aos dirigentes nacionais que não actuaram em
tempo oportuno, mas no caso dos Estados Unidos ter-se-à ido longe demais. É,
portanto, uma situação muito preocupante que hoje o New York Post ilustra com
uma Estátua da Liberdade fechada em casa e em forçada quarentena.
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