Depois de muitos
meses de expectativa e de impaciência, o 22º Campeonato do Mundo de Futebol ou
o FIFA World Cup começa hoje em Doha,
a capital do Qatar. O entusiasmo é enorme em todo o mundo e os meios de
comunicação, como a televisão, a internet ou a imprensa, colocaram o Mundial no
topo das suas agendas e até houve quem tivesse pedido a suspensão das guerras
que perturbam o mundo, enquanto durasse a competição. As críticas ao regime do Qatar têm sido muito duras, mas há quem considere que são um exercício de mera hipocrisia. As ambições das
32 selecções participantes são grandes, embora algumas recolham mais
favoritismos que outras, como acontece com o Brasil e a Argentina, mas também
com a França e a Espanha. Outros países, como por exemplo Portugal, também
publicitam as suas ambições e há quem diga que “estamos aqui para ganhar”, ou
que “só iremos para casa no dia 18 de Dezembro”. Como se tem visto em algumas
reportagens televisivas, a equipa portuguesa e o seu capitão Cristiano Ronaldo têm
muitos apoiantes e suscitam ondas de entusiasmo entre os emigrantes asiáticos
no Qatar, sobretudo os que são originários de Goa, mas também de outras regiões
da Índia.
A selecção
portuguesa está integrada no grupo H e na primeira fase da competição terá que
defrontar as equipas do Gana (24 Nov), do Uruguai (28 Nov) e da Coreia do Sul
(2 Dez), mas todas as equipas que estão no Qatar estão bem preparadas e a
tarefa não será fácil. Felizmente estão anunciadas as transmissões televisivas
dos jogos da selecção portuguesa e todos poderemos acompanhar as suas prestações
e torcer pelo seu sucesso, embora sejam de rejeitar os excessos de histerismo
da imprensa, dos repórteres in loco, dos
comentadores televisivos e até de algumas figuras públicas com os seus
despropositados comentários.
Porém, a verdade é
que “o mundo está de olho na Copa”, como hoje anuncia um jornal brasileiro.
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