Desde meados da
década passada que a escassez de chuva na região espanhola da Andaluzia se
tornou um problema, que se agravou seriamente a partir de 2022, provocando um
dos mais críticos períodos de seca desde que há registos. É uma consequência
das alterações climáticas que condiciona fortemente o abastecimento público,
pelo que a hipótese de trazer barcos-cisterna de outras regiões para minorar o
problema da escassez de água era cada vez mais considerado, sobretudo para
abastecer os meios urbanos. A falta de água já tinha levado o famoso Parque Natural de
Doñana a uma situação-limite, provocando a morte de muitos animais e a seca de muitas
árvores.
Porém, a passagem
da depressão Nelson e as chuvas caídas durante a Semana Santa “han dado un
pequeño respiro a este espacio protegido” e, como ontem anunciou o jornal Diario
de Sevilla, “las lluvias dejan agua para un año más”.
O efeito das
últimas chuvas também se sentiu noutras áreas andaluzas e o jornal el Día de Córdoba, também noticiava
ontem em primeira página que “Córdoba tiene garantizada el agua de consumo para seis años tras la
borrasca Nelson”.
Segundo as autoridades, os benefícios trazidos
pelas chuvas da Semana Santa – que prejudicaram as celebrações religiosas e o
turismo que lhe está associado – “no es suficiente y aún deberia llover mucho más
en los próximos meses para resolver el problema de la sequía”.
Porém, depois de alguns anos de desespero por
falta de água, a Andaluzia parece renascer com as chuvas e viver um ambiente de renovada alegria.
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