Decorreram em Helsinquia os Campeonatos Europeus de Atletismo e, no quadro oficial das medalhas conquistadas, verifica-se que foram medalhados atletas de 27 países e que Portugal aparece colocado na 11ª posição dessa tabela. Foi um resultado positivo para a representação portuguesa que conquistou três medalhas: uma de ouro por Dulce Félix que se tornou campeã europeia dos 10 mil metros, uma de prata por Patrícia Mamona que se classificou em 2º lugar no triplo salto e uma de bronze por Sara Moreira, que obteve o 3º lugar nos 5 mil metros. Todas estão de parabéns, especialmente Dulce Félix, até porque o seu êxito fez com que o hino nacional fosse ouvido na Finlândia.
O atletismo não é um desporto de massa e a preparação de atletas para a alta competição é, provavelmente, mais exigente do que em qualquer outra modalidade desportiva, implicando muitos anos de preparação e treino, para além de muito sacrifício e de muita privação. A escada do sucesso é longa e com muitos degraus que são percorridos anonimamente e no esquecimento dos jornais e das televisões. Porém, no historial olímpico português que regista apenas 22 medalhas, verifica-se que 11 foram conquistadas no atletismo (incluindo 4 medalhas de ouro), o que dá à modalidade um especial estatuto no panorama desportivo português. No caso de Dulce Félix, que em Novembro se classificara em 4º lugar na maratona de Nova York, o resultado agora obtido deixa boas perspectivas para os Jogos Olímpicos de Londres onde irá correr a maratona. Será a sucessora de Rosa Mota por que esperamos há muitos anos?
Sem comentários:
Enviar um comentário