A maior referência da imprensa económica mundial – The Economist – acaba de criar ou ressuscitar um substantivo que define o que tem sido o comportamento do sector bancário britânico e dos seus gestores: banksters! A palavra deriva directamente de gangster, um termo usado para definir um membro de uma organização criminosa ou, mais propriamente, um bandido que actua integrado numa quadrilha ou, como hoje se diz, que actua em rede. A palavra foi adoptada pela língua portuguesa que, com alguma frequência, utiliza o termo gangsterismo, para definir comportamentos próprios de gangsters, incluindo o banditismo e o crime organizado.
The Economist utilizou a referida palavra devido ao recente caso Libor, em que os gestores do Barclays Bank manipularam a taxa de juro de referência do mercado inter-bancário londrino, no sentido de aumentar os seus lucros.
Mas a história vai muito para além da Grã-Bretanha e atinge os Estados Unidos, o Canadá e a União Europeia, envolvendo o Citigroup, o JPMorgan Chase, a UBS, o Deutsche Bank e o HSBC, entre muitos outros bancos. E a conceituada revista diz peremptoriamente: “Employees, from New York to Tokyo, are implicated”.
Essa cultura de ganância e de desonestidade bancária, bem como essa prática do “vale tudo” alastrou e também terá influenciado outras taxas de referência, designadamente a Euribor, o que representa prejuízos para cada um de nós e mais lucros para os bancos, que se esqueceram que o seu papel é apoiar os seus clientes e a economia e não o de encher os bolsos dos seus accionistas e gestores. Como salienta a revista inglesa é a ganância do gangsterismo bancário, de que também nós somos vítimas indefesas neste canto da Europa.
Essa cultura de ganância e de desonestidade bancária, bem como essa prática do “vale tudo” alastrou e também terá influenciado outras taxas de referência, designadamente a Euribor, o que representa prejuízos para cada um de nós e mais lucros para os bancos, que se esqueceram que o seu papel é apoiar os seus clientes e a economia e não o de encher os bolsos dos seus accionistas e gestores. Como salienta a revista inglesa é a ganância do gangsterismo bancário, de que também nós somos vítimas indefesas neste canto da Europa.
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