Está patente no Museu Nacional do Azulejo (MNAz) e tem por título "O
Exótico nunca está em casa? A China na faiança e no azulejo portugueses
(séculos XVII-XVIII)”, uma exposição que evoca a primeira viagem de Jorge
Álvares ao sul da China e que assinala os 500 anos dos contactos luso-chineses.
Essa pioneira viagem de um ocidental à China foi realizada em 1513 a bordo de
um junco chinês saido de Malaca, que tinha sido conquistada em Agosto de 1511 por
Afonso de Albuquerque. Ainda antes da fixação dos portugueses em Macau foram
estabelecidas relações comerciais muito intensas entre os chineses e os
portugueses. Os portugueses passaram a comprar a porcelana, o chá e os têxteis
chineses que trouxeram para a Europa e Portugal tornou-se a porta de entrada
preferencial desses produtos exóticos que da China chegavam à Europa. Mais
tarde, o interesse pelos produtos chineses deu origem ao fenómeno da chinoiserie que se estendeu por toda a
Europa e se tornou uma moda e que resultou na criação de uma série de objectos –
cerâmicas, azulejos, pinturas, têxteis, mobiliário – que pretendiam retratar um
quotidiano longínquo.
A exposição apresenta um conjunto de 75 peças
provenientes do acervo do MNAz, de outras instituições museológicas e de
colecções particulares, podendo ser visitada até ao dia 29 de Junho de 2014.
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