O território de
Macau que desde 1999 constitui a Região Administrativa Especial de Macau da
República Popular da China, viu em 2005 o seu centro histórico ser inscrito pela UNESCO
na lista do Património Cultural da Humanidade. Esse centro histórico
inclui estruturas construidas desde o século XVII e estilos arquitectónicos em
que se misturam a tradição portuguesa e a tradição chinesa.
Segundo a edição
do hojemacau,
o Comité do Património Mundial da UNESCO alertou recentemente o governo de
Macau por não estar a dar cumprimento às exigências resultantes daquela
classificação e, em especial, pela não entrega do Plano de Salvaguarda e Gestão
do Centro Histórico de Macau, ao mesmo tempo que mostrava preocupação pela
construção de prédios altos e novos projectos de aterro, que colocam em causa a
visibilidade do Farol da Guia e da Colina da Penha.
O problema parece
ser sério e, aparentemente, tem a ver com o facto de existirem em Macau grandes
interesses imobiliários ligados a entidades que sempre foram poderosas, quer
durante a administração portuguesa, quer na actualidade. Essa é uma das razões
porque não existe um verdadeiro plano director municipal e porque não funciona
o regime relativo à salvaguarda do património cultural que existe desde 2013.
Por isso, o Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau exigido pela UNESCO desde 2013 corre riscos de não ver a luz do dia e Macau corre o risco de ser retirado da lista do Património Mundial da Humanidade, o que seria bem triste para o nosso orgulho pela herança cultural e pelo património arquitectónico que deixamos na Ásia Oriental.
Por isso, o Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau exigido pela UNESCO desde 2013 corre riscos de não ver a luz do dia e Macau corre o risco de ser retirado da lista do Património Mundial da Humanidade, o que seria bem triste para o nosso orgulho pela herança cultural e pelo património arquitectónico que deixamos na Ásia Oriental.
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