No dia 14 de
Julho de 2015, depois de longas negociações, foi assinado um acordo
internacional sobre o programa nuclear do Irão que ficou conhecido como Plano de Acção Conjunto Global ou Joint
Comprehensive Plan of Action ou, mais simplesmente, por JCPOA.
Esse acordo, que foi assinado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mais a Alemanha e a União Europeia, limitava o programa nuclear que a República Islâmica do Irão então desenvolvia e entregava à Agência Internacional de Energia Atómica a responsabilidade pela monitorização do acordo.
Esse acordo, que foi assinado pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, mais a Alemanha e a União Europeia, limitava o programa nuclear que a República Islâmica do Irão então desenvolvia e entregava à Agência Internacional de Energia Atómica a responsabilidade pela monitorização do acordo.
Depois de décadas
de tensão e de ameaças de confronto, o JCPOA abriu caminho para uma nova era no
relacionamento internacional e mostrou o valor da diplomacia e da cooperação,
levando ao restabelecimento de um clima de confiança em relação ao Irão, o que
fez com que muitos investimentos e muitos negócios para lá convergissem.
Até que veio o
Donald e, contra a opinião de todos os signatários do acordo, decidiu
denunciá-lo, à semelhança do que já fizera com os Acordos de Paris sobre as
alterações climáticas de 2016. Como sempre acontece nas suas controversas decisões,
mas neste caso pressionado por Israel, o Donald afirmou ter provas de que o Irão
não está a cumprir os termos do acordo e que continua a ser o principal
patrocinador do terror no mundo.
Hassan Rouhani, o
presidente do Irão, anunciou de imediato que a república islâmica permanecerá
no acordo nuclear com os outros cinco países e mostrou satisfação pela saída
dos Estados Unidos que considerou um intruso.
O jornal Libération
utiliza uma montagem fotográfica para ilustrar a situação e coloca Emmanuel
Macron, Angela Merkel e Theresa May a desafiar o Donald que, segundo Barack
Obama, acabou de cometer um erro histórico. O facto é que o mundo parece muito preocupado com mais esta decisão do Donald, até porque a ala radical do regime iraniano "quer acender o rastilho deixado pelo Ronald".
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