sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Nem sempre há mau tempo no Canal

O canal do Faial separa as ilhas do Faial e do Pico e ficou celebrizado nas palavras de Vitorino Nemésio, o autor do romance Mau tempo no canal. Qualquer viajante que atravesse aquelas três milhas do canal, da ilha do Faial para a ilha do Pico ou da ilha do Pico para a ilha do Faial, nem sempre encontra o mar sereno, mas tem sempre uma paisagem marítima deslumbrante: de um lado a montanha do Pico e do outro lado a baía orlada de morros vulcânicos e a graciosidade da cidade da Horta, pequena e bela, com o seu casario branco descendo pela encosta até ao mar.
Recentemente, já próximo do crepúsculo vespertino, estava sentado no internacionalmente famoso Cella Bar - que já é um ex-libris da ilha do Pico - e tratei de fotografar o canal com o meu Samsung, com os ilhéus da Madalena em primeiro plano e com o Monte da Guia e o Monte Queimado em segundo plano. São três cones vulcânicos que, no seu conjunto, constituem um dos mais expressivos quadros da paisagem marítima açoriana. Não sei se é uma fotografia de artista, mas agrada-me e por isso a partilho com os meus leitores nesta Rua dos Navegantes.

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