quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Rasgas tu, ou rasgo eu?… a polémica!


Menos de 24 horas depois de Nancy Pelosi ter rasgado o discurso de Donald Trump sobre o estado da União, Donald Trump foi absolvido pelo Senado das acusações que sobre ele pendiam e coube-lhe a vez de rasgar o documento de impeachment, o que significa que o rasgar papéis em frente das câmaras de televisão entrou na agenda política americana.
Sobre Donald Trump pendiam duas acusações. A primeira acusação por ter pressionado o presidente da Ucrânia para investigar o seu concorrente político Joe Biden, tendo Trump vencido essa votação por 52 a 48; a segunda acusação fundamentava-se numa obstrução ao Congresso, cuja votação Trump também venceu por 53 a 47. Ora, para que o impeachment acontecesse eram necessários dois terços dos votos (67) e os votos conseguidos pela acusação não foram além de 47 e de 48. Portanto, o resultado final já era esperado, mas esta disputa entre Democratas e Republicanos veio mostrar que a perversidade política existe por todo o mundo.  
Depois de várias semanas de alguma incerteza, Donald Trump foi declarado inocente, mantém-se na Casa Branca e ficou cheio de força... ou não, para a corrida presidencial que já está em andamento, faltando saber quem vai ser o seu adversário directo. A partir de agora todos os americanos vão olhar para a campanha eleitoral que, mais do que uma escolha entre projectos políticos, é um grande espectáculo de som, luz e cor. É natural que o Donald se sinta confiante e fortalecido com o que se passou nas últimas horas e a sua reeleição parece ser agora mais provável do que antes. A preocupação do mundo vai aumentar perante o que está a acontecer na América.

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