Na passada
segunda-feira o Museo Picasso Málaga inaugurou aquilo a que chamou a nova
arrumação da sua colecção da obra de Picasso na sua exposição permanente e
deu-lhe por título Diálogos com Picasso.
O jornal Málaga
hoy apresenta hoje uma desenvolvida reportagem sobre a exposição que
homenageia o mais famoso de todos os
malagueños e, para ilustrar a capa dessa edição, escolheu a fotografia da
tapeçaria encomendada em 1958 pelo museu, que reproduz o óleo sobre tela
intitulado Les
Demoiselles d'Avignon,
que foi pintado em 1907 e que hoje pertence ao Museu de Arte Moderna de Nova
Iorque. Segundo refere o jornal, a mostra “reúne 120 obras de um
legado que compreende as 233 obras que constituem os fundos do Museo Picasso
Málaga”, acrescidas de 162 obras cedidas pela Fundación Almine y Berrnard
Ruiz-Picasso para el Arte (FABA), pelo que o visitante poderá observar 44
pinturas, 49 desenhos, 40 trabalhos gráficos, dez esculturas, 17 cerâmicas, uma
tapeçaria e muitos trabalhos em linóleo. É muita coisa para ver. Nesses casos,
o visitante por vezes perde-se e confunde-se com o excesso de informação, mas a
direcção do museu afirma ter proposto uma exposição que satisfaça esteticamente
o visitante e que permita que ele termine a visita com a sensação de “haber entendido a
Picasso”.
De Lisboa a Málaga são 650 quilómetros e os Diálogos com Picasso estarão disponíveis
até 2023. Sabe-se lá se, depois do covid-19,
ainda me meto a caminho.
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