Quando hoje se
conversa com um cidadão brasileiro culto e letrado, podemos facilmente verificar
o desencanto com que ele se refere ao seu país e aos seus políticos mas, sobretudo,
a forma como censura o seu presidente e os seus inacreditáveis comportamentos.
Porém, “só quem está no convento é que sabe o que lá vai dentro” e, por isso, é
preciso ter muito cuidado na apreciação da informação, verdadeira ou falsa, que
chega até nós.
Queixam-se os
cidadãos brasileiros que o poder está cada vez mais nas mãos de seitas
evangélicas, que a economia está em declínio com o dólar muito alto, com a
inflação a crescer, com o desemprego a tornar-se uma chaga social e com a
generalidade dos bens essenciais a subirem de preço constantemente. A
insegurança pública tem aumentado, fala-se de novo em fome, prossegue a
desmatação da Amazónia e a população começa a perceber que Lula da Silva e
Dilma Rousseff foram vítimas de mentiras e de golpes antidemocráticos.
Hoje a revista Veja
classifica Jair Bolsonaro como um presidente incendiário, devido aos repetidos
confrontos e provocações com que ataca o seu próprio governo e os seus
ministros, mas também os deputados federais e as autoridades estaduais, dizendo
na sua primeira página que Bolsonaro é “inimigo de si mesmo” e que usa uma
incompreensível estratégia de sabotagem do seu próprio governo.
Ainda falta cerca
de um ano para que os brasileiros usem o voto para expulsar Bolsonaro e escolham alguém capaz
para ocupar o Palácio do Planalto, que possa levar o Brasil para o caminho da
ordem e do progresso, como está inscrito na sua bandeira nacional. Que o Brasil acorde depressa e ponha o Jair na rua como merece.
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