A menos de um ano
das eleições presidenciais americanas e com as eleições primárias quase a
começar, parece confirmar-se um novo encontro entre o actual e o anterior
presidente dos Estados Unidos, ou entre o democrata Joe Biden de 81 anos de
idade e o republicano Donald Trump de 77 anos de idade. O assunto interessa
tanto aos americanos como ao resto do mundo e, por isso, a imprensa europeia já
lhe dedica a sua atenção, como se observa na edição de hoje do jornal francês La
Dépèche du Midi, que se publica em Toulouse e que anuncia com grande destaque o regresso do
confronto entre Trump e Biden.
Segundo informa o
jornal, Donald Trump está confrontado com uma série de processos judiciais, mas
verifica-se que cada novo processo parece fortalecê-lo ”entre a sua base
eleitoral fanática” e assegurar-lhe fundos adicionais para a sua campanha
eleitoral. Mesmo os seus concorrentes republicanos Ron DeSantis e Nikki Haley,
têm poupado os ataques contra Trump com receio de ofender a sua base de apoio,
que ainda está muito mobilizada e, acima de tudo, ávida por vingança pela
repressão da sua rebelião de 6 de Janeiro de 2021.
Do outro lado, os
bons resultados económicos da Administração Biden não parecem trazer-lhe o
reconhecimento dos americanos para um segundo mandato. As sondagens são-lhe desfavoráveis,
sobretudo entre o eleitorado jovem, decepcionado com a posição pró-israelita no
actual conflito entre Israel e o Hamas. Os bons resultados económicos de Joe
Biden não têm sido mobilizadores e apenas 2% do eleitorado considera
“excelente” a sua política económica (Bidenomics), havendo 52% que a considera
“má”, enquanto 59% do eleitorado considera que Trump teria um melhor desempenho
económico. Finalmente, todos criticam a idade dos candidatos que levará a que o
futuro presidente dos Estados Unidos tenha uma idade bem avançada.
Como cantava Doris Day nos anos 1955, que sera sera (whatever will be)...
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