No tempo do
Presidente Juscelino Kubitschek, que entre 1956-1961 foi o 21º
Presidente do Brasil e ficou conhecido por JK, iniciou-se a construção da nova
capital federal brasileira que concretizava uma ideia antiga de promover o
desenvolvimento do interior e a integração territorial e económica do país. JK
convidou o urbanista Lúcio Costa e o arquitecto Oscar Niemeyer para projectarem
a nova cidade e os seus principais edifícios públicos numa perspectiva moderna.
Eles fizeram-no de uma forma inovadora que impressionou pela sua ousadia e o
facto é que, em 1987, a cidade foi classificada como Património Cultural da
Humanidade pela UNESCO. Actualmente, a cidade é considerada um monumento a céu
aberto e na sua área metropolitana concentram-se cerca de três milhões de
pessoas. JK e a nova
capital federal ficaram associados a um período de notável desenvolvimento do
Brasil, de grande estabilidade política, de enorme dinamismo cultural e de
acentuada aquisição de prestígio internacional, sobretudo pela construção de
Brasília e pela conquista da sua primeira Copa do Mundo em futebol.
Porém, nem tudo
são rosas na grande cidade, um pouco por culpa da meteorologia e das alterações climáticas. Segundo os
dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), as temperaturas máximas na
cidade ocorrem em Outubro e a temperatura máxima absoluta historicamente
registada em Brasília foi de 35,8 ºC e verificou-se no dia 28 de Outubro de
2008, seguido pelos 35,0 ºC registados no dia 15 de Outubro de 2014.
Ontem o Correio
Brasiliense informava que a temperatura atingiu 36,4 ºC e acrescentava
que “foi o dia em que Brasília ferveu”. Em nome do aquecimento global, o dia 18
de Outubro de 2015 entrou na história da cidade. Que os meus amigos brasilienses aguentem o melhor possível!
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