Segundo os dados ontem
publicados pelo Banco de Portugal, o apoio do Estado à banca desde 2007 até
2017 já ultrapassa os 17 mil milhões de euros, embora também tenha sido
divulgado que as operações de capitalização dos bancos pesaram
23,7 mil milhões na dívida em 10 anos. Com tantos milhões e com tanta manobra
pouco clara para o cidadão comum, é caso para dizer que podem ser anunciados 17
ou 23 mil milhões de euros de ajudas, mas que a banca é cada vez menos confiável
e é cada vez mais angustiante suportar a sua incompetente gestão. Os
apoios públicos à banca portuguesa têm sido uma contínua conta de somar, numa
soma que parece não ter fim. Começou com alguns milhões para acudir ao BPN e,
certamente, para salvar uns amigos que por aí andam e, por vezes, com estatutos
de gente séria. Depois juntaram-se mais uns milhões para socorrer o colapso do
BES e, agora, foram os 3,9 mil milhões de euros entregues à CGD, para além de
alguns milhares de milhões de euros em juros. Na passada semana também se soube
que o Novo Banco, que ficou com os activos bons do BES, teve prejuízos de 1.395
milhões de euros em 2017 e que, uma vez mais, vai recorrer ao Fundo de
Resolução que é do Estado e que é financiado pelos contribuintes portugueses. Tudo
isto é demasiado opaco e ninguém ainda foi capaz de acabar com esta trapalhada.
A banca e os banqueiros continuam com os comportamentos e as mordomias de sempre, com as altas remunerações, as mordomias, os carros topo de gama e os cartões de crédito ilimitado. Não se percebe o que faz essa gente, para além de tratarem da sua vidinha. E como são todos muito amigos e muito compadres, até inventaram o termo imparidades para disfarçar os resultados dessa pouca vergonha que é a má gestão e a falta de coragem, mais os calotes, as fraudes e as burlas que consentem ou em que participam. Andamos nisto há dez anos. Ninguém devolve um cêntimo daquilo que desviou ou que roubou. Os jornais esquecem o assunto. Passam os governos e os ministros, mas esta desgraça parece não ter fim. A crise da banca é uma vergonha nacional.
A banca e os banqueiros continuam com os comportamentos e as mordomias de sempre, com as altas remunerações, as mordomias, os carros topo de gama e os cartões de crédito ilimitado. Não se percebe o que faz essa gente, para além de tratarem da sua vidinha. E como são todos muito amigos e muito compadres, até inventaram o termo imparidades para disfarçar os resultados dessa pouca vergonha que é a má gestão e a falta de coragem, mais os calotes, as fraudes e as burlas que consentem ou em que participam. Andamos nisto há dez anos. Ninguém devolve um cêntimo daquilo que desviou ou que roubou. Os jornais esquecem o assunto. Passam os governos e os ministros, mas esta desgraça parece não ter fim. A crise da banca é uma vergonha nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário