A poesia está na rua por Maria Helena Vieira da Silva |
Perfazem-se hoje
44 anos sobre “a madrugada que eu esperava” e o “dia inicial inteiro e limpo,
onde emergimos da noite e do silêncio”, como escreveu Sophia
de Mello Breyner, um dia que foi recebido com muito entusiasmo e alegria por
milhões de portugueses e foi aplaudido pela comunidade internacional.
Depois de um longo consulado de
isolamento internacional, de um regime autoritário que perseguia os cidadãos e
de uma guerra que trouxe dor e sofrimento a muita gente e deixou marcas
profundas na sociedade, o país acordou de um sono profundo e de um enorme
pesadelo. Desde então Portugal tem caminhado em
frente, por vezes com alguma turbulência, mas sempre amarrado aos ideais da
liberdade e da democracia que conquistara em 1974.
Passados 44 anos há que reconhecer que
"as portas que Abril abriu", segundo a inspirada expressão de José Carlos Ary dos Santos, tudo mudaram e quase tudo mudaram para melhor. Tem sido um tempo de constante
mudança e de muito progresso. Os portugueses têm sabido acompanhar os ventos da
História e absorveram muitas das conquistas civilizacionais da Humanidade,
sobretudo na saúde, na educação, na cultura e, de uma forma geral, na qualidade
de vida.
Naturalmente, há muito para fazer e a
lista das coisas por fazer é tão grande que nem me atrevo a enunciá-la aqui,
embora saliente que me merecem mais atenção a segurança e a protecção das pessoas, o envelhecimento do país, a
desertificação do interior, a defesa da natureza e do ambiente, a melhoria na
saúde e na educação e a urgente necessidade de corrigir a justiça-espectáculo em que
poucos acreditam.
Numa Europa de nações e de hegemonias
regionais que se atropelam, apesar de todas as contrariedades que nos afectam
enquanto país pequeno e periférico, os portugueses têm sabido conquistar um
espaço de reconhecimento que só foi possível com a Liberdade e a Democracia que
o 25 de Abril nos trouxe.
Por isso, comemoremos o 25 de Abril como
um marco indelével da nossa História.
RESPEITAR O DIREITO À SOBREVIVÊNCIA: mobilização para o separatismo.
ResponderEliminar[manifesto em divulgação, ajuda a divulgar]
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---»»» Todos Diferentes, Todos Iguais... ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» INCLUSIVE as de rendimento demográfico mais baixo, INCLUSIVE as economicamente menos rentáveis.
-» Os 'globalization-lovers', UE-lovers e afins, que fiquem na sua... desde que respeitem os Direitos dos outros... e vice-versa.
-»»» blog http://separatismo--50--50.blogspot.com/.
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Nota 1: Os Separatistas-50-50 não são fundamentalistas: leia-se, para os separatistas-50-50 devem ser considerados nativos todas as pessoas que valorizam mais a sua condição 'nativo', do que a sua condição 'globalization-lover'.
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Nota 2: Mais, é preciso dizer NÃO à democracia-nazi; isto é, ou seja, é preciso dizer não àqueles que pretendem democraticamente determinar o Direito (ou não) à Sobrevivência de outros.
{nazi não é ser alto e louro, blá, blá... mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros}
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Anexo:
-» O separatismo é absolutamente necessário para que as pessoas que valorizam mais a sua condição autóctone do que a sua condição globalization-lover possam viver em PAZ E LIBERDADE!
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Mercenários-Palhaço há por aí aos montes.
Os mercenários-palhaço andam por aí a 'pendurar-se' em salvadores da demografia. [a comunidade nativa não é demograficamente sustentável]
Os mercenários-palhaço são lacaios ao serviço da alta finança (capital global): eles trabalham para a eliminação de fronteiras.
[nota: a alta finança ambiciona terraplanar as Identidades, dividir/dissolver as Nações para reinar...]
Os mercenários-palhaço, juntamente com mercenários-naturalizados, perseguem os autóctones que reivindicam o LEGÍTIMO DIREITO À SOBREVIVÊNCIA DA IDENTIDADE.
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P.S.
Tal como seria de esperar, os mercenários-palhaço não têm falado neste caso: em pleno século XXI tribos da Amazónia têm estado a ser massacradas por madeireiros, garimpeiros, fazendeiros com o intuito de lhes roubarem as terras... muitas das quais para serem vendidas posteriormente a multinacionais (uma obs: é imenso o património no Brasil que tem estado a ser vendido à alta finança).
Mais: os mercenários-palhaço revelam um completo desprezo pelo holocausto massivo cometido sobre povos nativos na América do Norte, na América do Sul, na Austrália, que (apesar de serem economicamente pouco rentáveis) tiveram o «desplante»... de quererem ter o seu espaço no planeta, de quererem sobreviver pacatamente no planeta, de quererem prosperar ao seu ritmo.