O diário francês Charente
Libre que se publica na cidade de Angoulême dedica a sua edição de hoje
ao lançamento à água do submarino Suffren,
a primeira unidade de ataque de propulsão nuclear (SNA) destinado à Marinha
francesa, que vai acontecer nos próximos dias com a presença do presidente
Emmanuel Mácron.
A nova unidade
foi construída em Cherburgo pelo Naval Group à Ruelle sur Trouve (antigo DCNS),
é do tipo Barracuda, tem um
deslocamento de 5.300 toneladas, pode alojar pessoal feminino na sua guarnição
e pode navegar 70 dias em absoluta autonomia a 350 metros de profundidade. Depois
das doze unidades de propulsão convencional vendidas à Austrália, o Suffren é o primeiro de uma série de
seis novas unidades de ataque capazes de lançar mísseis de cruzeiro e de
transportar forças especiais, o que permite que a Marinha francesa dê um saut générationnel. Os SNA do tipo Barracuda começarão a entrar ao serviço
no Verão de 2020 e irão substituir os seis submarinos da classe Rubis que estão operacionais desde o
início dos anos 1980. A factura desta encomenda, inicialmente avaliada em 7,9 é
agora de 9,1 mil milhões de euros para o desenvolvimento e construção de seis
submarinos, o último dos quais deverá entrar ao serviço em 2030.
Segundo refere o Charente
Libre o submarino Suffren
surge num contexto de crescimento do número de submarinos no mundo, que
actualmente são mais de 450. Enquanto americanos, russos, chineses, britânicos
e franceses possuem SNA, vários outros países como a Índia e a Austrália
procuram renovar as suas frotas submarinas convencionais e outros, como a Malásia
e o Vietnam, procuram ter os seus primeiros submarinos.
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