Os Jogos
Olímpicos de Pequim iniciaram-se no dia 4 de Fevereiro e vão decorrer até ao
dia 20, o que significa que estão no seu sexto dia e que ainda não chegaram a
meio. No entanto, até agora já foram distribuídas 135 medalhas por atletas de
25 países, entre os quais houve 19 cujos atletas ganharam
medalhas de ouro, com destaque para a Alemanha com seis, a Noruega com cinco e
a Áustria, Estados Unidos, Países Baixos e Suécia, com quatro cada um.
Embora
os desportos de Inverno sejam pouco conhecidos em Portugal e por isso não
despertem muito interesse, as estações televisivas temáticas têm acompanhado o
evento, tal como alguma imprensa internacional, que vem destacando em primeira
página os triunfos mais ou menos gloriosos dos seus nacionais e algumas das
histórias que a opinião pública aprecia.
Uma
dessas histórias refere-se a Mikaela Shiffrin, uma esquiadora americana de 26
anos de idade que foi campeã olímpica em Sochi (2014) e em Pyeongchang (2018), mas também campeã do mundo em dezenas de provas de esqui alpino, incluindo o slalom, o downhill, o combinado e outras disciplinas, sendo também detentora
de múltiplos recordes. É uma verdadeira estrela do esqui mundial e o orgulho
americano no que respeita aos desportos de Inverno, mas em Pequim não conseguiu
terminar as duas primeiras provas em que participou, exactamente nas
disciplinas em que é mais forte. Foi um descalabro em dois dias maus. Faltam-lhe
três provas (super-G, downhill e o
combinado alpino), mas Shiffrin está cada vez mais longe de concretizar o seu sonho
de se tornar a primeira esquiadora americana a ganhar três medalhas de ouro olímpicas.
Para os americanos, Mikaela Shiffrin é uma estrela mediática e um ícone dos
desportos de Inverno. O seu coração está despedaçado como escreveu hoje The
Jersey Journal, que mostra uma fotografia da desolação da atleta. O desporto, por vezes,
é cruel.
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